Festival Brasileiro da Cerveja 2013: O melhor da história!

Cartaz do Festival da Cerveja

Hoje estou aqui para resumir 4 dias de Festival da Cerveja em um texto. Eu diria que esta é uma missão difícil, pois um festival tão incrível quanto este, só é possível saber o quão bacana é, visitando-o.

Ninkasi, a “estaleca” cervejeira

Para começarmos a entender o que rolou em Blumenau – SC, no setor 1 da Vila Germânica (local aonde é feita a Oktoberfest) do dia 20 ao dia 23 deste mês de março, precisamos saber que ao chegar no local do evento, é necessário comprar Ninkasi’s. Ninkasi é o nome da Deusa da Cerveja e, por este motivo, é o nome da moeda do evento. Já jogou banco imobiliário? Pois então. É neste estilo… a diferença é que ao invés de comprar grandes propriedades, você compra cerveja. O que no fim, dá quase no mesmo!

Ninkasi's a moeda cervejeira

Você pode gastar suas estalecas, digo, Ninkasi’s, para a aquisição de desgustações, de copos de cervejas/chopps, de garrafas de cerveja, de sorvete de cervejas, de lembranças em geral, ou para dar aquela forradinha no estômago.

Enquanto você gasta seus dólares, digo, Ninkasi’s, você ouve músicas excelentes, que são apresentadas por músicos da região. Em geral, um bom rock e samba – estilos que combinam perfeitamente com uma boa cerveja.

Muitas cervejas

Copos com ingredientes pra preparar cerveja

E por falar em boa cerveja, isto é o que você mais encontra no Festival. Ao todo, são mais de 500 cervejas, de vários estilos, para todos os gostos e bolsos. Além disso, encontram-se também, pratos que harmonizam perfeitamente com as cervejas que você escolher experimentar.

Além de tudo isso, durante o período do Festival, você pode se inscrever também em palestras com profissionais da área cervejeira. Para trazer ainda mais conhecimento ao público participante do evento, existem stands dentro do Festival que não vendem cerveja, mas que possuem ligação com o nosso líquido sagrado.

Vários stands cervejeiros

Livros sobre cerveja

Existe stand de aplicativo de celular para cervejeiros, stand de empresa que faz bolachas (não, não é de comer, beleza? é aquela redondinha que a gente usa pro copo descansar), stand de choppeiras, stand de ingredientes para fazer cerveja, stand de revista sobre cerveja e por aí vai. Além disso, tinha também venda de livros etílicos, espaço de trânsito para fazer bafômetro (tive que voltar de carona todos os dias… orgulhe-se por estar lendo um texto de uma degustadora responsável), e tinha também, umas “casinhas” de venda de água e refri. Fiquei impressionada com a falta de filas nessas “casinhas não-alcóolicas”! (TuDumTsi!) (Não entendeu o TuDumTsi? Me chama pra beber uma que eu te conto com mais calma!)

O Festival foi eclético…

Galera reunida no Festival da Cerveja

Tinha gente de todas as idades. Fiquei impressionada com a quantidade de crianças (acompanhadas pelos pais, lógico… e juro que tinha só água ou leite nas mamadeiras) que estavam por lá. E isso me alegra… por mostrar que o mundo cervejeiro está crescendo cada vez mais, e trazendo ainda mais adeptos.

Sobre o povo do Festival?

Marido com braço quebrado

Ah, deu de tudo. Embora a maioria curta com moderação, sempre tem o que dança sozinho na frente do palco, o que vira indicador oficial de cervejas à quem nunca viu na vida, o que se sente rico e sai distribuindo libras, digo, Ninkasi’s, pra mulher bonita, a motorista da rodada que fica indignada por ter que levar o marido de braço quebrado, o pai e a irmã mais nova e não poder tomar nenhuma gota de cerveja (obrigada Andrea, você é a uma grande irmã)… Mas também tem os grandes entendedores de cerveja. Que lhe ensinam sobre a própria cerveja, sobre copos e te proporcionam uma troca de experiência incrível.

Eu no festival?

Mauricio e Helô

Ah, eu consegui um autógrafo do Mauricio Beltramelli (não pude conter meu momento fã), experimentei muitas cervejas, ganhei algumas garrafas de conhecidos cervejeiros para minha coleção, dobrei minha coleção (também) de bolachas (dessas que expliquei acima), experimentei e aprovei o sorvete de cerveja, conheci grandes apreciadores e entendedores de cerveja, fiz amigos etílicos, ganhei uma blusa linda da Bier Hoff (obrigadão, Gisele), conheci a galera das cervejarias que me ensinaram muita coisa pela internet e empobreci. Mas empobreci muito. Mas empobreci de verdade. Mas empobreci meeeesmo! E aceito doações… etílicas, claro.

Sobre o festival?

O festival foi um sucesso. Um total de 27.738 pessoas frequentaram o evento. Foi um aumento de 25% de participantes em relação ao festival do ano passado. E isso me mata de orgulho por fazer parte desta cidade e por poder ter tido a chance de aproveitar tanto este festival e ter trocando tantas experiências que só engrandeceram meu lado profissional.

Infelizmente acabou a edição deste ano. Mas já tem data pro ano que vem… anota aí no teu calendário e vem pra cá você também (estou tão emocionada que até rimei): de 12 à 15 de março. Que venha a sexta edição! Eu já estou ansiosa e contando os dias.