A Vodka e a volta ao mundo em uma noite

Vocês devem estar se perguntando o porquê desse título tão sem nexo, entretanto, no decorrer dessa epopéia etílica, logo, logo vocês saberão onde quero chegar.

Caros amigos “a Vodka e a volta ao mundo em um dia” nos levará direto ao EGITO! Isso mesmo, você não está alcoolizado meu nobre CAMARADA, nem tampouco eu estou falando russo!

Chega de papo furado, blábláblá e chove não molha e vamos ao que interessa!!!

Era uma vez…

Tudo começou quando eu e uns camaradas de copo fomos para uma boate aqui na minha terra, e olha que isso não fica na Rússia, essa história se passou na cidade de Petrópolis em uma boate mexicana intitulada de “Zapata”, no entanto, deixemos a tequila de lado, pois ela não teve nenhuma participação no deslinde desse épico.

Bem, estava eu numa festa chamada de volta ao mundo, agora sim já dá pra entender que parti da Rússia para o Egito em questão de segundos!!!

00h00min – Alemanha

Passagem pela Alemanha

Quando fomos todos a caminho da Alemanha, super tranqüilos, perambulando entre uma cervejinha e outra, só para começar o aquecimento de uma farra da garrafa. Passado exata uma hora fomos para o México

01h30min – México

Passagem pelo México

Era hora da tequila, foram vários shots, daí em diante a cabeça já começou a girar, só faltou um sombreiro, pois as pistolas já estavam armadas para sair atirando para tudo que era lado.

Faltou também, logicamente, nosso nobre colega Jack Tequila, mas ele estava ocupado escrevendo mais um artigo para o PDB.

03h00min – Escócia

Passagem pela Escócia

Papo de Highlander à parte, os camaradas encaravam tudo o que se mexia ou respirava, simplesmente, catando papelzinho na tempestade. Foi quando nos dirigimos ao balcão e chegamos à Escócia, entre uma talagada e outra no copo de Whisky com gelo, sem gelo, com energético a mulheres pareciam cada vez mais belas, sensuais e exuberantes. Se existe um ditado popular que os camaradas levam a sério é o de que “não existe mulher feia, você é que bebeu pouco“, então!

04h30min – Rússia

Passagem pela Rússia

Finalmente chegamos à Rússia e, logicamente bêbados. E entre um Papo de Bar e outro, Boris Yeltsin, Mikhaïl Gorbatchev, Perestroika, Glasnost e outros modafocas, começamos a dar PT nas garrafas de vodka.

Aquela altura do campeonato já não sabíamos distinguir “água-ardente” de “água Perrier”, ou ainda, de “água da privada”, parecia que estávamos no olho do furacão e que todos os monstro mitológicos gregos que nos rodeavam estavam se transformando em princesas como Bela Adormecida, Cinderela e Rapunzel.

A maldita pista de dança

Foi quando cismamos de ir para o meio da pista de dança… Foi aí meu amigo que o bicho pegou, ou melhor, nós pegamos os bichos. Faltou o Dono do Bar no recinto, mas isso não impediu a sagacidade dos camaradas, tão logo a primeira baranga apareceu junto às demais companheiras de batalha, ou seja, as monstrengas, os bêbados de plantão foram logo se chegando e, não demorou muito para todo mundo se atracar no meio da pista.

Eu, o mais acanhado de todos, fiquei esperando o momento certo, preciso, para me atracar a uma das beldades, beldade sim! Isso mesmo, pois com aquela quantidade de álcool no sangue, tudo é belo, uma vez que quando se está bebendo compulsivamente durante quatro horas ininterruptas, urubu vira meu loro, guardanapo vira bolo, e até as múmias parecem usar botox.

Acho que defini com propriedade, pois a palavra múmia era o que mais se adequava aquela “beldade”, a mulher era linda rapaz, tinha que ver! Era coisa linda de meu Deus, toda lisa, sexy e sensual. A Jagunça era de parar o trânsito, isso é, se eu não estivesse tão alcoolizado, pois em questão de segundos estava eu atracado com a belezoca no meio do salão, e a melhor parte, achando que estava abafando, coitado!

Papo de Bar vai, Papo de Bar vem…

Papo vai papo vem, e uma das gracinhas quis ir embora, foi quando nós duros e à pé resolvemos pegar uma carona, já que estávamos trebados e não queríamos de forma alguma ficar no ponto de ônibus esperando buzum até 05h da madruga.

Enfim, chegamos no destino, O Egito.

Foto de uma Mumia

Bem, agora estamos chegando no Egito, pois, depois de vir dormindo da boate até em casa, resumindo, moro longe pra burro, o álcool foi perdendo o efeito e quando um dos camaradas balbuciou um sonoro “ACORDA PORRA, JÁ CHEGAMOS!“, eu me deparei com uma legítima herdeira de Tutankamon, isso mesmo, a múmia Rei da 18ª Dinastia Egípcia. As mãozinhas da belezoca pareciam ter uns 1000 anos, e o rostinho que beleza, hahahahahahaha, foi aí que me dei conta que dei a volta ao mundo em um dia e terminei no Egito, agora já não tinha mais jeito, o jeito foi dar um beijo e sair disparado para o aconchego do meu lar.

Isso que dá, bem feito pra mim, quem mandou beber até a alma, só me restou gritar aos quatro cantos do mundo que eu havia pegado a minha avó e ser zoado durante semanas, ou melhor, MESES!

Finalizando a história…

Essa história é baseada em fatos reais, verídicos, infelizmente. Bom, infelizmente para mim né, porque para vocês e meus amigos foi muito felizmente, pois me zoaram bastante.

Fim!