Algoritmo permite identificar bêbados em multidões

Aí você fica pensando, será mesmo possível identificar bêbados em multidões!? E para espanto de muitos eu digo: SIM!

Como encontrar os bêbados em multidões?

ratos bêbados

Créditos: astroasis

É meu nobre Rhinella icterica (na beira do rio), e você achando que poderia ficar loucão, aprontando todas por aí no carnaval e ninguém iria descobrir o seu estado alcoólico, não é mesmo!?

Só que não! Os nobres Georgia Koukiou e Vassilis Anastassopoulos da universidade de Patras, na Grécia, acabaram com o nosso anonimato.

Eles desenvolveram um software que consegue identificar e classificar os níveis de embriaguez das pessoas através de imagens termais (infravermelho).

Mas como é que funciona isso?

bêbados em multidões

Pera, isso aqui é biotônico fontoura!

Na verdade, o princípio da ideia deles é bem simples.

Como sabemos, ao ingerir álcool, nossos vasos se dilatam e quantidade de sangue que corre por esses vasos aumenta.

Esse aumento peculiar da pressão sanguínea, aumenta a temperatura do corpo em diversos pontos. O algorítimo que eles desenvolveram, analisa 21 pontos diferentes no rosto de uma pessoa, e faz um comparativo dos níveis de temperatura, identificando assim os ébrios dos sóbrios. Não é genial!?

Finalizando

bêbados em multidões

O que você acha do meu tom de pele?

Minha opinião a respeito desse tipo de tecnologia é muito positiva.

Vivemos em uma sociedade de excessos perigosos, onde pessoas bebem, dirigem, operam ferramentas e outras coisas que podem ser muito perigosas para outras pessoas, que nem sequer estão envolvidas.

Não há como fazer um teste com bafômetro em todas as pessoas que são suspeitas, e às vezes só se desconfia de que um individuo estava bêbado em alguma situação, depois que os efeitos já passaram.

No caso das fotos, as autoridades poderiam usar câmeras públicas e analisar as imagens quando necessário, tendo sempre uma prova “concreta” do estado etílico das pessoas.

O que vocês acham? Vale o debate?

Fonte: Engadget, e o artigo original dos pesquisadores