Veja o papel da cerveja nos relacionamentos e nos términos deles, onde ela se enquadra, onde ela ajuda e como ela ajuda nos botecos com os amigos depois de terminar um relacionamento de meses ou anos.
Quando o assunto é “fim de relacionamento” e a pergunta é “aonde a cerveja entra nessa história?”, a resposta é rápida: No copo! Isso mesmo… a cerveja entra no copo. Até porque a cerveja está para o fim de um relacionamento assim como a bola quadrada está para o Kiko (“sumermo”, o marinheiro de luto do Chaves).
Completamente abobado…
Créditos: talktoanils
O tempo vai passando… você conhece uma pessoa e quando vê, já está rindo sozinho lendo mensagem no celular, criando apelidos estranhos, falando tudo com voz fininha e boa parte do seu texto está no diminutivo. Se isso está acontecendo com você, cuidado: PARA VOCÊ ESTÁ APAIXONADO. E no momento em que se está apaixonado, é a hora de procurar as promoções de cerveja, afinal, cedo ou tarde você precisará delas.
Um certo dia, alguém estava em algum lugar e acabou alguma coisa. Neste momento, este certo alguém falou:
Tudo um dia tem um fim!
Falou aí, gênio. Sabe tudo, hein? Mas pra que usar a palavra tudo? E agora, como fica a humanidade? Graças a esse cara aí, a cerveja tem fim. E um relacionamento também.
Acabou? Cerveja!
Créditos: Melody Rönnlund & Mikael Sundberg
Os dias vão passando… os meses, quiçá, anos. E por inúmeros motivos que rondam um relacionamento, um dia, ele acaba. Nessa hora, a cerveja é o melhor remédio. E conforme a quantidade ingerida, você nota os sinais de eficiência.
Seu namoro acabou. Nessa hora você vai ao bar e pede a primeira cerveja. Ela entra com gosto de “se tu não quer, tem quem queira“. Você vai criando coragem, pois a cerveja é tão amiga, que te dá confiança. Daí você pede outra, e outra e mais uma. Você vai no banheiro, se olha no espelho e percebe aquele sorriso no rosto.
Enche a cara e posta no Facebook
Créditos: Serge Volobuev
Bebe mais umas, pega o celular e posta no face que está aproveitando horrores, curtindo a vida, bebendo todas e sendo feliz. Pede mais algumas ao garçom e se acaba de tanto rir. E de tanto rir, começa a chorar. E ao ver a lágrima que até então era do sorriso fácil, você se lembra que há 30 minutos atrás aquela
lágrima era de tristeza.
E por falar em lágrima e em tristeza, você que lembra que fechou uma sociedade em que seu parceiro entrou com o pé e você com a bunda. E daí você bebe mais um gole e lembra do rosto amado, e do sorriso amado, e das tantas cervejas que vocês beberam juntos. E você pede mais uma, aos prantos e já não se sabe o que tem mais líquido… se é seu copo, sua bexiga ou seus olhos.
Música de corno…
Como o mundo já não é mais o mesmo sem música, seu inconsciente, neste momento de lágrimas, se encarrega de fazer você lembrar alguns sucessos como: (Dó maior, por favor) “Eu dormi na praaaaçaaaa, pensando nelaaaa”; “Doente de amoooor procurei remééééédio na vida notuuuurna”; “Garçoooom olhe pelo espeeeelho a dama de vermelho”; “Faz mais uma veeeez comigo, só mais uma veeeez comiiiigoooo”; “Duas taçaas brindaaaando a um amor desfeeeito”.
Esse é o momento em que você pede a conta, sai carregado e, quando a ressaca passar, volta no mesmo bar pra buscar sua dignidade que ficou lá, na mesa 69 (que raio de número de mesa).
Finalizando
Enfim. O que acontece é que todo fim de namoro etílico, termina em cerveja (ah vá). O que difere, é a quantidade ingerida.
A dica é: tenha sempre cerveja por perto. Para afogar as mágoas de um término, ou para brindar um início/volta.
Escrito por mim, que não entendo nada de relacionamentos a ponto de não conseguir nem segurar o meu… mas arrisquei a dica da cerveja pois acho que pode surtir algum resultado positivo.