O colarinho da discórdia

Olá PdBs! Navegando pela internet, me deparei com a seguinte notícia: “Bares cariocas usam ‘efeito colarinho’ para servir menos cerveja que o prometido”. Trata-se de uma matéria sobre uma pesquisa realizada pelo site Proteste, na qual o resultado mostra que o chopp servido não equivale ao anunciado no cardápio. O resultado negativo se deu em 29 dos 30 bares visitados, onde foram analisados diferentes tipos de copos, como: Garotinho, tulipa, caldereta, caneca e canecões.

Vejam os piores resultados para alguns tipos de chopp:

  • Garotinho: Hipódromo, na Gávea, onde apenas 144 ml dos 216 ml prometidos foram servidos.
  • Tulipa: Famoso por suas empadas, o Belmonte promete 300 ml e entrega apenas 200ml.
  • Caldereta: Na Pizzaria Guanabara, ao invés de 400 ml, 295 ml de chopp vem à mesa.
  • Já nos canecões o Revolution Bar serve 100 ml a menos que os 510 ml anunciados.

No Brasil não há regulamentação sobre o assunto e por isso os bares “podem” servir dessa maneira. Mas teve um bar que mandou muito bem e entregou até um pouco a mais do que consta no cardápio. No Reza Forte, a caneca veio com 310 ml onde era para ter 300 ml e o bar possui canecas com a marcação indicando a quantidade de líquido.

Linha limite do colarinho do chopp

Botando chopp com colarinho

Créditos: Luciano Meirelles

Na Europa é comum esse tipo de copos com indicação de onde termina o chopp e começa o colarinho. Há alguns anos, o uso do copo com as medidas demarcadas, virou lei. Por aqui, infelizmente, isso deve demorar a chegar.

Nunca tinha pensado sobre isso e não via problema algum na questão. Para mim o colarinho fazia parte do chopp e sendo opcional, até preferia “perder” um pouco de chopp desde que tivesse um bonito colarinho por cima do líquido. Achava justo! Mas depois de ler a reportagem, penso que realmente deveria haver uma regulamentação sobre o assunto, já que assim os consumidores estariam sempre pagando pelo que estão bebendo.

Já tinham se ligado nisso? Pensemos então! Aquele abraço!

Fonte: O Globo