Os hinos do bêbado

Salve galera do bar! Estava eu aqui, escutando minha playlist chamada “bebendo no boteco” do Superplayer, confesso que uma das minhas preferidas, enquanto entrava no clima e arrumava minhas coisas para ir para a cidade mais boêmia desse meu Brasil: o Rio de Janeiro, obviamente. Então, de repente, não mais que de repente começou a tocar “Eu bebo sim” e foi quando pensei: poxa, essa música é um clássico. Considero um dos meus hinos no aspecto bêbado da coisa.


Então, sentei aqui em frente ao computador, e comecei a lembrar de alguns outros hinos de bêbados e houveram 4 que particularmente marcaram a minha vida. Então, resolvi compartilhar com vocês e recomendo que se você não tem preconceito, aperte o play e cante com a gente!

moça bêbada dançando

Créditos: Dagmar Yu

O grande hino “Beber, cair e levantar” parece-me que é originalmente gravado pelo Aviões do Forró, mas aqui no sul fez sucesso mesmo foi com André e Adriano, e começa nada mais nada menos com um grande chamado:

“Vamos simbora, prum bar,
Beber, cair e levantar.”

Preciso confessar que muitas sextas feiras (e algumas quartas, quintas, sábados, domingo, talvez alguma segunda ou terça) já foram embaladas com esse ritmo!

Acho bacana ainda que o cara tem até uma pitada de romance, onde ele diz:

“Eu já quis me mudar pro meu amor
Mas a cachaça me pegou
E a farra agora
É meu lugar”

Quem nunca, né gente?

Na sequência, outra música que considero uma das mais representativas do mundo ~bêudo~ é dos grandiosíssimos Gino e Geno. Aliás, o Teodoro e Sampaio também cantam essa música, e preciso contar a vocês que fui no show e foi espetacular! Cantem comigo, por favor:

“Quando a gente quebra o pau
Sempre eu sei que ela sai
Fico doido de saudade
Aí eu bebo pá carai

Aí eu bebo, aí eu bebo
Bebo pá carai, bebo pá carai
Bebo pá carai”

Outra grande mistura de amor com cachaça. Tão poético que cai uma lágrima de emoção aqui! :’) Contagiante, não?

A próxima música é a da maravilhosa Elza. Acho que essa música traduz muitos sentimentos meus. Principalmente aqueles que nascem quando as ~más línguas~ começam a encher o saco dos seus hábitos botequísticos. Elza Soares não poderia ser mais genial quando disse:

“Eu bebo sim Eu tô vivendo
Tem gente que não bebe
E tá morrendo “

Afinal, tem gente que já tá com o pé na cova, não bebeu e isso prova que a bebida não faz mal . 🙂

Mas a mais clássica de todas, aquela que mais representa minha bêbada opinião, não podia ser de ninguém mais que não fosse minha grande ídola: Inezita Barroso. Preciso confessar que (até pela idade da música) foi a primeira que conheci. Minha avó inclusive quando estava animadinha cantarolava assim:

‘Com a marvada pinga
É que eu me atrapaio
Eu entro na venda e já dou meu taio
Pego no copo e dali nun saio
Ali memo eu bebo
Ali memo eu caio
Só pra carregar é que eu dô trabaio
Oi lá”

A moda de viola mais curta e certa que podia ter sido criada. Aliás, Inesita já defendia o empoderamento feminino muito antes de ser modinha na internet quando dizia:

“O marido me disse, ele me falo: “largue de bebê, peço por favô”
Prosa de homem nunca dei valô
Bebo com o sor quente pra esfriar o calô
E bebo de noite é prá fazê suadô
Oi lá”

Melhor música, ever. A cada estrofe é uma alegria, é uma verdade! Sensacional.

E bom, caso eu tenha esquecido de alguma, ou vocês conheçam outras, compartilha com a gente! E se você não gostou das músicas, só lamento. Bebe uma cerveja e relaxa que passa. 😉