Cachaça Poesia: para beber. E apreciar.

Marca da Cachaça Poesia

Pra curar sua paixão, beba pinga com limão;
pra curar sua amargura, beba pinga sem mistura;
contra dor de cotovelo, beba cachaça com gelo; (…)
Autor desconhecido

Fala, sedento!

É neste clima de verso e prosa que eu venho falar para você da minha mais recente e agradável surpresa. Do jeitinho que eu gosto: bem leve, com aquele cheiro inconfundível de cana que acabaram de cortar, cristalina e que deixa um gosto muito bom no final. A cachaça Poesia é uma cachaça que logo de cara dá a sensação de estar bebendo um pouquinho de roça. Você fecha os olhos e até sente aquele clima gostoso.

Sensação de roça…

Copo da cachaça Poesia

A Poesia é uma maravilha de Munhoz, no sul de Minas (pertinho da minha terra natal) e é feita com muito capricho desde 2003 por Anselmo Bueno e sua família. Esse belíssimo destilado é feito de forma artesanal e o cuidado com a produção vai desde o plantio da cana, que não passa por queima, até a água utilizada no processo, que vem de uma fonte protegida pela mata atlântica.

É uma cachaça tão bem feita que você pode beber sem medo da ressaca – que foi o que eu fiz. O processo de destilação é muito cuidadoso e eu não percebi nenhum resíduo, não senti o gosto meio metalizado que muitas cachaças apresentam por aí. Ela também não tem gosto amadeirado por ser armazenada em jequitibá. Assim, eu pude sentir somente o sabor da cana e mais nada. Excelente.

Poesia na alma

Caixa com a cachaca Poesia

Convidei alguns amigos e apresentei a Poesia a eles. Depois de algumas doses, o consenso foi geral: é uma cachaça que tem poesia na aparência, no aroma e no sabor. Foi uma experiência inigualável de uma cachaça que realmente faz jus aos prêmios que recebeu. Eu gostei tanto que já garanti mais algumas garrafas para a minha coleção e tenho certeza que você vai querer fazer o mesmo assim que puder.

Mas não se esqueça: vai devagar na cana e nunca, jamais dirija depois de beber. Como diria um amigo da família do Anselmo: “Calma. Tem que ter poesia”. Não por acaso, é o slogan da cachaça.

Até a próxima!