Sim, o bar acolhe!

Só pra deixar claro que este texto é sobre o livro Bar Doce Lar – As memórias de um menino adotado pelo bar da esquina 😉

Publicans. Este é o nome do ‘bar patriarca’ de J.R. Moehringer, natural de Manhasset, norte de Long Island. Júnior (como JR não gostava muito de ser chamado), é filho de um senhor radialista ausente e de mãe excessivamente trabalhadora.

Dinheiro o problema de todos

Neon escrito BarCréditos: Gabera

Com problemas financeiros, mãe e filho Moehringer, passaram a viver na casa dos avós e a sobreviver do Publicans (no início chamado Dickens), bar mantido pela família e pelo amigo Steve. Quando criança, JR estranhou o bar:

  • Mãe, por que esses homens parecem bobos?
  • Eles só estão felizes.
  • Felizes, por quê?

Cerveja é felicidade

E a mãe responde, pensando:

  • Cerveja, querido! Estão felizes por causa da cerveja…

Porém, mais tarde, o que se houve no bar é algo como ‘bom de copo’, com relação ao garoto. Mas engana-se quem acredita que ele virará alcoólatra. Moehringer, mesmo com poucas perspectivas para o futuro, é aceito em Yale. É longe de casa que o jovem precisa lidar com desilusões, medos, morte, mentiras, descobertas e outras dificuldades da vida.

Mulher atrás de garrafas de cerveja

Isso sim é felicidade!

Créditos: bighetti

E o balcão do Publicans era santuário para cada nova decisão ou ideia, pois o assíduo frequentador estava sempre ouvindo clássicos, tomando notas e pensando em seus romances preferidos (além de beber muito, lógico!) porque “o bar e o poema se complementam como duas peças acopladas”.

O livro Bar Doce Lar é uma autobiografia do repórter do Los Angeles Times J.R. Moheringer.