Código Cerveza: Beber cerveja boa e gastar pouco! Si, nosotros podemos!

Se você gosta de viajar, beber e comer bem e ainda gastar pouco, essa dica poderá ser pra você. Agora se você gosta de beber cerveja artesanal muito boa, e gastar bem pouco, certamente essa dica é pra você! Estamos falando do Código Cerveza.

Entretanto, hoje não darei dica do roteiro completo (pode ser que numa outra oportunidade), mas falarei sobre um dos lugares que mais gosto no nosso país hermano: a Argentina, mais especificamente na cidade de Puerto Iguazu, que faz fronteira com Foz do Iguaçu, que é praticamente minha cidade natal.

E o nome desse lugar é Cerveza, Código Cerveza

Trata-se do Código Cerveza, uma cerveteca – sim, o nome é esse mesmo – e que além das tradicionais cervejas importadas que amamos como La Trappe, Chimay, Maredsous e outras belezinhas holandesas, belgas, alemãs, francesas, espanholas, e muitas mais, tem também as deliciosas artesanais argentinas.

As artesanais argentinas não são tão conhecidas por aqui, ou se são, quase não as vejo a venda, mas acreditem: são deliciosas e de primeira. No feriado da páscoa eu estive por lá e experimentei algumas que acho que merecem ser compartilhadas aqui no Papo de Bar:

Cerveja Cape Horn

Garrafa da cerveja Cape Horn comprada no Código Cerveza

A Cape Horn é uma Stout, produzida na Tierra del Fuego, com teor alcóolico de 4,8% e que me surpreendeu! Deliciosa. Não faz muita espuma e não é muiiiito encorpada, mas tem um sabor muito bom!

Cerveja Antares Porter

Garrafa da cerveja Antares adquirida no Código Cerveza

A Antares produz uma das cervejas que mais gosto, a Barley Wine. Dessa vez experimentei a porter deles, e achei bem boa também. Aliás, experimentei quase todas as antares nesse final de semana, e a porter é a na minha opinião 2ª melhor. Para mim, a Barley ainda continua sendo a mais gostosa. É produzida em Mar del Plata e teor alcóolico de 5,5% .

Cerveja Kunstmann Gran Torobayo

Garrafa da cerveja Kunstmann adquirida no Código Cerveza

A Kunstmann Gran Torobayo é uma pequena intrusa aqui. Ela na verdade é uma chilena, e um pouco mais conhecida comercialmente. Inclusive a Cervejaria Kunstamann estava expondo este ano no Festival Brasileiro da Cerveja, em Blumenau. Essa é uma English Pale Ale, de tom um pouco mais avermelhado e com um toquezinho de caramelo. Mas não se engane pela suavidade do seu sabor: essa delicinha aí tem um teor alcóolico de 7,5%

Cerveja Berlina Old Ale

Garrafa da cerveja Berlina Old Ale  adquirida no Código Cerveza

Essa cerveja eu nunca nem tinha ouvido falar. Também é uma artesanal da Patagônia Argentina. Como não trouxe uma dessas pra casa, fico devendo o teor alcoólico (e nem achei ela na internet pra dar mais informações). Mas tinha um sabor delicioso e com um caramelo um pouco mais acentuado também.

E o que você levou do Código Cerveza?

Claro que trouxe algumas dessas belezinhas para a fria capital paranaense. Infelizmente não muitas, porque carregar muita bebida no avião é difícil. Mas já vão dar uma forcinha para esses dias gelados que estão por vir.

Cervejas compradas no Código Cerveza

Ah, e a boa notícia disso tudo é que os preços são em pesos. Então, compensa muito comprar peso no Brasil e esbaldar-se por lá. Paguei nelas valores entre 30 e 45 pesos. Com o peso a R$ 0,25, a mais barata saiu R$ 7,50 e a mais cara R$ 11,25. No total, as 5 cervejas que trouxe saíram por 42 reais. Valores bem camaradinhas para cervejas artesanais, importadas e de boa qualidade.

Finalizando

Para quem ainda não conhece, o Código Cerveza é um destino que vale a pena e que se aproveita muito. A tríplice fronteira é linda e recomendo fortemente o passeio! Puerto Iguazu é uma cidade bem graciosinha: pequena, mas aconchegante. Restaurantes muito bons, vários barzinhos, muito turista gringo, adegas maravilhosas, enfim. Para quem gosta desse tipo de lazer, é uma excelente escolha!

E aí, bora então colocar a mochila nas costas e conhecer esse pedacinho do céu na Terra chamado Código Cerveza?