Rolezinho alcoólico

Fala galera PdB! Todos bem? Após um final de semana espetacular, me deparei com a notícia sobre um tal de rolezinho alcoólico de São Paulo e as operações da polícia para apreender as bebidas dos jovens da capital paulista.

Lembro de quando surgiram os rolezinhos e que eram pequenos e tal. Agora o encontro se tornou, além de gigante, num rolezinho alcoólico.

Um rolezinho reunir alguns jovens e fazer um barulho na porta de shopping ou coisa parecida, ok. Mas um rolezinho reunir mais de 20 mil jovens no Parque Ibirapuera, aí já é barulho demais!

E essa turma não vai ao parque para se reunir e jogar conversa fora, apenas. Eles querem mais motivos para estar ali, e a bebida “ajuda” nessas horas.

Mas por que falar sobre o rolezinho alcoólico?

Créditos: Marcel Lopes/TV Globo

Escrevo sobre o assunto porque as matérias de portais de notícias convencionais não podem falar abertamente sobre o assunto, já que hoje tudo que foge ao politicamente correto é tratado quase como uma aberração.

Aqui não temos tais regras e podemos falar o que quisermos aproveitando o fato de nosso editor ser uma pessoa de cabeça aberta e que até gosta de assuntos polêmicos.

Então vamos lá!

Jovens se reunirem é normal. Hoje, com a internet, até mesmo reunir 20 mil jovens, pode ser considerado normal. O ponto aí é o que eles fazem nessa reunião, chamada de rolezinho?

Pelo que ficou evidente nas matérias disponíveis nas homes dos principais portais de notícias do país, a galera bebe e deve rolar uns beijos na boca, o que para mim, é completamente normal.

Créditos: Marcel Lopes/TV Globo

Sei que beber antes de completar 18 anos não é permitido e muito menos deve ser incentivado, mas fingir que não acontece é tapar o sol com a peneira.

No último domingo, a polícia apreendeu quase 250 litros de bebidas alcoólicas de jovens que estavam chegando ao Parque Ibirapuera para mais um rolezinho alcoólico.

Isso mostra que a galera que vai, faz daquele encontro, um evento que substitui uma boate ou matinê. E o melhor, é de graça. O ponto negativo é que em diversos encontros desses, meninas e meninos foram levados a hospitais devido a coma alcoólico.

E isso não é nada bom.

Como intervir no rolezinho alcoólico?

Créditos: Marcel Lopes/G1

Por acontecer de livre e espontânea vontade e ser realizado em locais públicos, o rolezinho não pode ser proibido. Vejo como uma boa solução, o que a secretaria de Direitos Humanos de São Paulo, Paula Bezerra sugeriu:

“Não faz sentido tirar uma forma de transcendência que eles obtêm pelo álcool, e é isso que estão buscando, uma forma de dar vazão a toda energia que têm.”

A secretária afirmou que está traçando junto com outras secretarias, um programa de atividades para canalizar essa energia dos jovens para coisas boas.

Finalizando

A ideia é perfeita! Resta saber como serão essas atividades, quem vai propor, até que ponto essas pessoas entendem o que os jovens estão buscando. Enfim…

Penso que se a galera do rolezinho alcoólico quiser continuar com seus eventos regados a álcool e até drogas, algumas vezes, eles o farão.

Mas sabendo chegar e abordar da maneira certa, a prefeitura tem em mãos o público para uma ideia que pode mudar a cidade de São Paulo em termos de inovação para essa geração. O futuro dirá se deu certo.

Aquele abraço!