Opinião do Papo de Bar sobre o novo produto da Skol, a Skol 360, uma cerveja com uma proposta nova, de não empapuçar, não deixar a pança estufada. Confira!
Já era pra termos falado sobre a Skol 360 tem tempo, mas por causa de uns contra tempos (falta de tempo), acabamos atrasando a criação deste texto. Vou dar meu ponto de vista sobre o novo lançamento da Ambev, a Skol 360. Alguns podem não entender meu ponto de vista, mas tentarei mesmo assim 😉
Lançamento da Skol 360
Fomos convidados a participar do evento de lançamento da cerveja. Nesse aspecto mandaram bem, lançamento num dos barcos do Eike Batista, o Pink Fleet. Muito luxo, mulheres gostosas, petiscos apetitosos, alguns convidados ilustres e outras coisas.
Olhaaaaa…
Logicamente que a galera do programa Pânico também estava lá, patrocinadora do programa, não iriam perder a oportunidade de apresentar para os telespectadores o novo lançamento. E sem essa se falarem das tchecas gostosas que trollaram o Pânico e nem sobre a cerveja Proibida, ok?
Galera do Pânico que estava lá era o Freddie Mercury Prateado, Makelelê Prateado e Amaury Dumbo, zoando todas lá, galera bem gente boz, simpática.
Mas vamos falar da cerveja
Sim, foda-se o Pânico e as tchecas. Vamos falar da cerveja, a estratégia, as críticas, as ideias por trás desse novo lançamento da Skol.
Bom, eu não sou fã da Skol e quem me conhece sabe disso. Aliás, qualquer cerveja do patamar “tradicional” não me agrada muito. Só mesmo a Bohemia, Original, abaixo dessas existe o grande mercado, a grande guerra das cervejas tradicionais.
A Skol sempre ganhou um bom destaque por ter um marketing muito bem elaborado. Das outras cervejas você lembra de um comercial ou outro, mas da Skol você sempre lembra de vários. Inclusive de um ano pra cá foi uma metralhada de novas campanhas, umas muito boas e outras nem tanto. Quem não lembra dos Argentinos abrasileirados?
A qualidade da cerveja
A primeira coisa que me perguntaram: E aí, a cerveja é boa? Bom, a resposta vocês já imaginam, mas não podemos esquecer do grande texto que meu nobre camarada LG escreveu aqui no Papo de Bar um tempo atrás, de que toda cerveja merece uma segunda chance, não podemos julgar a cerveja pelo que ela não se propõe a ser. Assim como não podemos julgar um Fusca querendo que ele seja como um Ferrari.
Pesquisas e estudos
O Mestre Cervejeiro apresentou todas os detalhes que eles fizeram pra chegar no resultado final. Não podemos julgar a Skol 360 por ela não ser saborosa como a Pilsner Urquel ou outra pilsen da República Tcheca. Temos que julgá-la pelo que ela se propõe a ser, na proposta da equipe da Skol 360 e não compará-las com outras cervejas de patamar maior.
Cervejas em diferentes locais
E também é bom ressaltar aqui esse ponto. As cervejas tem uma tendência local, por exemplo, aqui no Rio a Antarctica está vendendo muito bem, existem muitos fãs da Brahma. Mas já ouvi falar que em Brasília a Brahma é uma merda. Aqui no Sudeste a Nova Schin não vende muita coisa, mas no Nordeste é a líder disparada, entre outros detalhes.
Por isso é complicado julgar uma única marca para um público tão grande. Posso falar algo aqui e em algum comentário alguém me mandar à merda porque onde ele mora a cerveja é deliciosa. Gosto não se discute, mau gosto então, menos ainda. 😀
O Gatorade das cervejas
Chegamos no ponto chave: a proposta da Skol 360. A equipe da Skol começou a fazer pesquisas e levantar dados e opiniões dos consumidores de cerveja. E chegaram num ponto que é verdade: a cerveja estufa, lota a pança.
Você não consegue beber cerveja alucinadamente sem se sentir um peixe baiacú, a cerveja não é leve o suficiente. Até mesmo a água, quando se bebe muito, te deixa meio enpanturrado. Com isso, veio a proposta de ter uma cerveja que diminuisse esse efeito de estufamento causado pela cerveja, ou seja, um Gatorade etílico ao meu ver.
O ponto chave
Esse é o ponto. Na minha opinião eu não devo julgar a cerveja pelo seu aroma, sabor, a qualidade em si, mas na sua proposta de não te deixar estufado. Mas muita gente me perguntou se realmente deixava estufado. Bom, não sei, não tomei um porre de Skol 360, acredito que você só consiga perceber isso, realmente, bebendo uma quantidade considerável.
Ok, não sei se seria necessário um porre, mas uma ou duas latinhas não me deixaram perceber esse ponto chave de deixar minha pança estufada. Mas acho essa proposta ousada, bem diferente, faz com que tenhamos uma outra visão sobre a cerveja e não somente o quesito sabor.
Isso pode influenciar nas vendas, pois uma mulher pode preferir comprar a 360 pois não vai se sentir obesa ao beber a cerveja, dentre outros pontos.
Finalizando
Bom, sobre a cerveja é isso. Você percebe que é mais leve a cerveja, isso não me agrada tanto, mas é ponto chave para o quesito “não estufar”. Continuo sem preferir a Skol, mas me senti na obrigação de tomar um porre dessa cerveja só pra garantir sua qualidade no quesito baiacú, pra ver se é real mesmo 🙂
Vocês já beberam a cerveja? O que acharam? Abs.