Abuso de drogas e álcool entre os músicos, escritores e artistas

Recentemente tivemos a noticia que Jeff Hanneman, guitarrista do Slayer, faleceu de causas desconhecidas. Mais tarde revelou-se que o motivo do óbito foi cirrose hepática, devido ao alto consumo de álcool. E nós já falamos aqui no PdB tanto sobre drogas quanto cirrose e sabemos que o abuso de drogas e álcool é algo que pode ser drástico.

Abuso de drogas e álcool, não será a primeira e nem última vez

Mulheres consumindo bebidas e drogas

Não é a primeira, e provavelmente não será a última, morte de um artista causada por excesso de bebidas. Temos casos mais famosos, como Jimmy Hendrix, John Bonhan e Bom Scott, para não citar outros.

Qual seria o motivo que leva artistas a consumirem drogas e álcool em demasia?

Como os hormônios da sociedade, as artes e a música historicamente moldaram a consciência, a compreensão e o significado da humanidade, facilitando a evolução da nossa visão da vida. Mas de onde vem toda essa inspiração? Para muitos artistas e músicos, a inspiração criativa vem no abuso de drogas e álcool para expandir a sua consciência e para tocar em emoções profundas. Na verdade, muitas das obras mais célebres do mundo da arte, da literatura e da música, foram o criadas sob a influência com abuso de drogas e álcool.

Com obras magníficas e extremamente elogiadas, o estilo de vida de seus criadores é muitas vezes imitado por outros artistas, ou até mesmo fãs, o que acaba causando uma “glamorização” deste comportamento.

Quantos músicos têm sido historicamente dependentes do consumo em abuso de drogas e álcool?

Ozzy num show com abuso de drogas e álcool

Créditos: Jarle H. Moe

Parece que a música, as bebidas e as drogas caminham lado a lado. Jefferson Airplane nos deu “White Rabbit”; The Velvet Underground nos deu “Heroin” e os Rolling Stones nos deu “Sister Morphine”. The Beatles explorou a psicodelia em “Lucy In The Sky With Diamonds” (uma referência ao LSD). Eric Clapton fala dos altos e baixos sobre o consumo de cocaína em “Cocaine. E não para por aí. Artistas atuais como Green Day, Ozzy Osbourne, Lily Allen, MGMT, Dr. Dre e Pink também fazem referência a drogas e álcool em sua música.

O abuso de drogas e álcool também podem ser diretamente relacionados com o sucesso de alguns dos escritores mais admirados do mundo. Ernest Hemmingway é amplamente conhecido como um alcoólatra desesperado e trágico; Aldous Huxley foi um célebre defensor do LSD (a banda The Doors leva o nome de seu livro The Doors of Perception); Edgar Allan Poe e Lewis Carroll foram alguns dos consumidores de ópio mais prolíficos da literatura.

Além disso, o impacto sobre o mundo da arte com obras de Keith Haring, Jean-Michel Basquiat e Andy Warhol também foi atribuído ao uso de drogas e álcool.

Será que um artista, escritor ou músico precisa ter uma “alma torturada” a fim de fazer um grande trabalho? Será que as drogas e o álcool realmente ajudam o artista a trazer a mensagem que está “lá no fundo”?

Seriam o álcool e as drogas os únicos combustíveis para a criatividade?

Homem sorrindo segurando um copo de cerveja

Créditos: Amir Hazan

As drogas e o álcool podem ser o “óleo que lubrifica a máquina”, mas não a máquina em si. Há outros fatores que podem servir de inspiração: experiências de vida, vitórias, derrotas, frustrações, a chegada de um filho…

Há inspiração por todos os lados. Basta prestarmos atenção!

O que este texto tem a ver com o Pado de Bar?

O #EstiloPdB é diversão, sempre. Mas na dose certa! O objetivo deste texto é basicamente o seguinte: curta seus artistas preferidos, divirta-se. Mas se seus ídolos possuem um estilo de vida degradante, o jeito é admirar suas obras, mas não copiar seus estilos de vida.

Tomar aquele porre faz parte. Fazê-lo diariamente não! Há hora para tudo. Pense nisso!

No mais, beba com parcimônia e ouça rock sem moderação!